Diretrizes Projetuais para Desenvolver Assertivamente um Projeto


Esta semana comecei falando sobre as novas mudanças no blog você viu? Depois falei sobre minha busca por um processo projetual ideal (um método). Depois postei alguns livros que tratam sobre o tema processo projetual para lhes ajudar ao longo do curso de arquitetura e em sua vida como arquiteto. E ontem mostrei, de forma rápida, a evolução ocorrida na compreensão do processo projetual utilizado pelos arquitetos durante o desenvolvimento dos projetos. 


Como é mostrado em alguns livros sobre o tema processo projetual, inicialmente sabíamos somente que o arquiteto ao iniciar o processo projetual possuía a informação inicial correspondente ao problema e a partir de um processo conceptivo desconhecido gerava a informação final correspondente ao projeto. 

Com o passar do tempo alguns pesquisadores desenvolveram alguns modelos para tentar explicar como se dava o processo projetual, mas esses modelos desenvolvidos não abarcava a realidade e nem as necessidades projetuais vivenciadas pelos arquitetos. 

No entanto alguns modelos desenvolvidos pelos pesquisadores possuíam algumas diretrizes bastante plausíveis quanto ao processo projetual aplicado pelos arquitetos. Além disso algumas dessas diretrizes eram comuns a vários modelos. 

Já falei anteriormente sobre duas delas. A primeira seria o problema e a segunda ou melhor a última seria o produto. Concorda comigo? 

As demais diretrizes que compõe o processo projetual surgem a partir de um círculo constante que realizamos mentalmente em nosso dia a dia de forma automática que pode ser descritor pelas seguintes palavras: análise, síntese e avaliação


No estágio analítico realizamos diversos levantamentos e pesquisas para melhor entender o problema e como devemos caminhar para chegar a uma solução. Além disso, também é realizado neste estágio o planejamento de como será desenvolvido o projeto. Planejar é essencial em qualquer coisa que fazendo em nossa vida, ao conceber um projeto não será diferente. 

Com relação a síntese temos o desenvolvimento das ideias a partir do que foi analisado e planejado anteriormente tentando gerar assim algumas soluções para o problema ou problemas existentes ou identificados no início do processo projetual. 

Por fim temos a avaliação, neste estágio há o aprimoramento das ideias que foram desenvolvidas até o momento, para isso, deverá haver uma avaliação sobre o que foi desenvolvido, tentando identificar se o que foi produzido gerou ou não uma solução. Caso tenha gerado uma solução deve aprimorá-lo, caso não tenha solucionado os problemas, deve voltar e rever cada etapa desenvolvida até o momento. 

Depois de desenvolvida todas essas etapas temos o produto a ser entregue ao cliente. Claro que não é tão simples assim, mas esse modelo permite que você entenda como se dá o processo conceptivo e quais as etapas deve ocorrer para chegar a uma solução. Lembrando que cada estágio descrito acima contém diversos subi-estágios que serão mostrados mais detalhadamente a frente.

Quero deixar claro que este modelo proposto pode ser utilizado tanto linearmente como circular. Independente disso, você poderá iniciar o projeto da maneira que achar melhor. As diretrizes que compõe o processo projetual deve criar condições favoráveis para que o arquiteto possa desenvolver suas competências ao máximo e não gerar bloqueios impedido que desenvolva um incrível projeto. Até a próxima.


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